Na verdade a realidade dos recibos verdes é algo que me transcende. É muito difícil falar e avaliar uma experiência que não vivemos. Mas a subcontratação é para mim um facto. Desde Abril de 2008 que estou a trabalhar neste regime, e apesar de ter um contrato razoável, a insegurança e a instabilidade financeira têm sido uma constante. Enviar currículos, ler anúncios, e concorrer a concursos públicos já se tornou praticamente um verdadeiro hobby.
No início a esperança corre-nos na veia e temos vontade de percorrer o mundo à procura do emprego ideal. Depois surgem as entrevistas…o entusiasmo ocupasse de nós e parece que vamos vencer tudo e todos. Mas depois a recusa, a indiferença e a falsa esperança deixa-nos completamente de rastos. Primeiro é porque és muito nova, depois é porque tens pouca experiência, depois habilitações a mais, depois habilitações a menos….depois depois depois, e parece que nunca chega a nossa vez.
No início a esperança corre-nos na veia e temos vontade de percorrer o mundo à procura do emprego ideal. Depois surgem as entrevistas…o entusiasmo ocupasse de nós e parece que vamos vencer tudo e todos. Mas depois a recusa, a indiferença e a falsa esperança deixa-nos completamente de rastos. Primeiro é porque és muito nova, depois é porque tens pouca experiência, depois habilitações a mais, depois habilitações a menos….depois depois depois, e parece que nunca chega a nossa vez.
Concordo plenamente quando dizem que existe por aí pessoas que não procuram trabalho, procuram emprego. Concordo quando criticam os seres acomodados ao seu posto de trabalho, e que apesar das lamúrias não fazem nada para mudar. Mas discordo quando utilizam estes argumentos para caracterizar toda uma geração. Uma geração que estudou e que dia após dia vê o seu sonho a esvaecer no tempo.
Mas também é verdade que não basta um curso, é preciso haver carácter, determinação e espírito de sacrifício. Só assim é possível conseguir pequenas vitórias. No entanto, existem factores pessoais que, por vezes, interferem nas nossas escolhas de uma forma dissimulada. E quando menos esperamos já traçámos o nosso caminho. Depois paramos para pensar, e lamentamos não ter arriscado…
Até breve!
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